2 a 5 anos

Caixa misteriosa

Esse é um ótimo recurso e pode ser usado também de várias formas! Que tal brincar com a curiosidade do seu filho?! É justamente o que essa brincadeira propõe. Nela usamos uma caixa, que pode ser decorada especialmente para essa finalidade, ou podemos usar apenas uma caixa comum, desde que ela não seja transparente.Essa brincadeira funciona da seguinte forma: dentro de uma caixa opaca, você deverá por uma série de brinquedos e objetos. A criança não deve saber o que está dentro da caixa, aos poucos junto com seu pequeno, os brinquedos serão retirados.A brincadeira tem várias possibilidades!. A primeira é perguntar sobre a cor, função, características e pedir para que ela nomeie o objeto que está sendo retirado da caixa!Você pode também narrar uma história para a criança a partir da retirada dos objetos da caixa. Vale ressaltar que crianças mais novas têm o tempo de atenção mais reduzido, por isso, ao usar a segunda sugestão com crianças de 2 ou 3 anos conte histórias mais curtas e objetivas. Além disso, abuse de diferentes entonações, expressões faciais para manter o interesse da criança.Uma outra forma de brincar é a de construir uma história a partir da retirada dos objetos da caixa misteriosa. Recomendamos que essa modalidade seja realizada a partir dos 4 anos. Conforme você retira objetos peça para que a criança conte uma história que deve conter os elementos inusitados tirados de dentro da caixa de forma coerente dentro da narração! É uma brincadeira divertida que vai precisar da atenção e criatividade do seu pequeno além de exercitar e muito a flexibilidade mental!

Árvore genealógica

Selecione fotos dos familiares próximos que a criança tenha ou não contato, por exemplo os pais, avós, tios e primos. Ela consiste em reconhecer os parentes pelas fotografias e depois confeccionar uma árvore genealógica em folha A4. Para isso o ideal é que as fotos tenham sido impressas, assim assim você junto com seu filho pode desenhar, fazer colagens de revistas, miçangas, fitas, flores e etc.A partir da confecção dessa árvore você poderá explicar as relações familiares. Depois de pronta a árvore genealógica pode virar um lindo quadro e ser exposto em algum lugar da casa.Com essa brincadeira é estimulado vocabulário, atenção compartilhada, memória, desenvolvimento motor fino (colagem), pertencimento e a afetividade com os membros da família.

Teatro de dedoches ou fantoches

Próximo aos dois anos, a criança começa a desenvolver brincadeiras mais elaboradas, como aquelas que imitam as atividades dos adultos. Surgem a partir dessa faixa etária as brincadeiras de faz de conta, elas são muito importantes para o desenvolvimento da linguagem já que estão relacionadas a nossa capacidade de abstração. Por isso, estimule essas brincadeiras!Com os dedoches e/ou fantoches, por exemplo, temos a possibilidade de criar várias histórias. Que tal criar um teatrinho junto com seu filho? Vocês podem usar personagens de filmes e desenhos que eles gostem e brincar recriando a história original ou criando novas situações e desfechos inéditos! Podem ser usados dedoches e fantoches já prontos ou confeccioná-los com materiais recicláveis que temos em casa, como caixa de leite, meia, papéis, luvas e etc.

Bolhas de sabão

As bolhas de sabão são fascinantes para as crianças e até mesmo para nós adultos, não é mesmo? Elas são muito fáceis de fazer e super divertido de brincar! Brincando com elas junto do seu pequeno você estará estimulando a habilidade de atenção compartilhada, que é muito importante para a aprendizagem e desenvolvimento da linguagem. Além de ter momentos muito divertidos!Nessa brincadeira, podem ser compradas a solução já pronta com o recipiente próprio para fazer as bolhas, ou fazer a solução em casa (basta misturar um pouco de água com detergente de cozinha). O soprador pode ser feito com arame, assim, você pode fazer diferentes formas além da convencional em círculo, por exemplo, de coração.

Massinha caseira

A massinha é super divertida e dá para ser usada de vários jeitos e por muitas idades, como forma de exploração sensorial, criação de bonecos, cenários, usando moldes e o que mais a imaginação permitir. Além da criatividade, a massinha também ajuda a criança a desenvolver a habilidade motora fina, ou seja, coordenação de mão e pulso. Você sabia que podemos fazer massinha em casa?! É super simples e com ingredientes comuns de existirem nas nossas cozinhas.Para fazê-la usamos farinha, sal, água, óleo e para dar cor você pode usar sucos industrializados em pó, pó de gelatina ou anilina colorida. Caso opte pela última opção, a cor da sua massinha ficará mais forte e vibrante. Na receita do site abaixo, moinho globo, é usado a anilina comestível, você pode trocar, como dito anteriormente, pelo suco em pó ou gelatina, se for da sua preferência. Veja a receita completa no site:
🡥 https://moinhoglobo.com.br/receitas/como-fazer-massinha-de-modelar-especial-de-dia-das-criancas/A massinha é um mundo de possibilidades, com ela pode ser criado infinitas brincadeiras, deixe sua criatividade guiar e esteja disposto entrar no mundo da imaginação junto com seu pequeno. Certeza que serão momentos maravilhosos! Uma sugestão é que usem a massinha para criar histórias e cenários para a brincadeira!

Boliche com garrafa pet

Boliche é sempre uma atividade divertida, as crianças também adoram! Podemos aliar ao boliche desafios quando caem os pinos, e assim tornar ainda mais proveitoso o momento de diversão. Essa é uma atividade que ajudará a criança a desenvolver equilíbrio, noção espacial, percepção visual e atenção. Sugerimos que sejam utilizados 5 pinos feitos de garrafa pet, de preferência de 600 ml, preenchidos como um punhado de arroz/feijão/milho ou água para impedir que elas caiam facilmente com o vento.Para crianças pequenas de até 3 anos, podemos pintar as garrafas pets e pedir para que ela nomeie a cor assim que o pino for atingido e cair.Com crianças mais velhas a partir dos 4 anos, podemos colar imagens embaixo da garrafa e realizar atividades com rima. Por exemplo, se colarmos, na parte inferior da garrafa, uma imagem de um presente, a criança ao acertar esse pino deverá dizer uma palavra que rima com presente, como contente e sorridente. A rima faz parte de uma habilidade metalinguística, que permite pensar sobre a própria linguagem e é fundamental para a aquisição, posteriormente, da leitura e escrita.

Contação de histórias

Contar histórias para uma criança é ótimo para o seu desenvolvimento da linguagem. O contato com os livros desde novas desperta e insere a criança na cultura letrada, o que aumenta seu interesse pela aprendizagem da leitura e escrita.Que tal deixar que seu filho escolha os livros junto com você!? Não deixe de conferir a faixa etária indicada. Uma dica na hora da seleção dos livros é que seja escolhido aqueles que contenham imagens, pois elas ajudam a criança a compreender melhor a narrativa. Durante a contação da história, você pode realizar perguntas para criança sobre as impressões dela sobre o enredo e também fazer comentários e inferências sobre a história.A contação de histórias por si só já é uma ótima atividade. Mas que tal, se você brincar de criar um novo final para uma história que você e seu filho já conhecem? Vocês podem até criar novas ilustrações baseadas nos novos rumos que decidiram para a história! Essa brincadeira pode ter variações, pode ser inventado um novo início ou meio da história.

Adedanha

A adedanha que sugerimos não necessita de papel e caneta! Os jogadores vão sortear uma letra. É de costume que a letra seja escolhida utilizando as mãos. Cada jogador deverá pôr com os dedos uma numeração, um jogador deverá associar o número total apresentado por todos os participantes e a letra do alfabeto correspondente. Por exemplo, em uma partida com dois jogadores, se o primeiro jogador por dois dedos e o outro apenas um, o total contabilizado é 3, assim, a terceira letra do alfabeto é “C”.A partir da letra sorteada, as crianças deverão em ordem dizer palavras que começam com essa letra. Por exemplo, se a letra escolhida for “C” as crianças poderão evocar palavras como: “carrapato”, “casa”, “carro”, “coelho” entre outras. A brincadeira pode acabar até que se esgotem as possibilidades de palavras com aquela letra, depois outra letra deverá ser sorteada.Esta brincadeira pode ser dificultada, se achar que está muito fácil! Para desafiar ainda mais as crianças podemos além de sortear a letra com qual as palavras devem se iniciar, podemos restringir o campo semântico, por exemplo “animais”, “comidas” e “filmes”. Essa é uma brincadeira simples que permite estimular habilidades de pensar sobre a própria língua, recuperação rápida de palavras, além da capacidade de dividir palavras em campos conceituais.

Dado com rimas

Para realizar essa brincadeira estamos disponibilizando um arquivo com um molde de um dado para impressão. Basta imprimir e colar! No dado, você deve desenhar algo em cada face, o objetivo do jogo é que a criança produza uma palavra que rime com o desenho da face sorteada. Sugestão para você desenhar: nariz, calor, gato, sol, dedo, bola.Antes de começar a brincadeira, no entanto, certifique-se que a criança conheça os desenhos de todas as faces. Se não os conhecer, nomeie cada um e ajude-a durante a execução da brincadeira. Também é importante que seja explicado o que é rima (palavras que terminam com o mesmo som, por exemplo, “caneca” e “meleca”).A brincadeira pode ter várias rodadas, caso caia a mesma face para cima mais de uma vez não tem problema! A criança deverá dizer uma nova rima com a palavra, não vale repetir a que já foi dita anteriormente. A rima é uma das habilidades que precede e ajuda no processo de alfabetização.

Dado das caretas

Assim como na atividade anterior, oferecemos para essa brincadeira um arquivo para impressão. Mas dessa vez, o objetivo não é produzir rimas, e sim trabalhar o reconhecimento de emoções e a linguagem não verbal. Em cada face do dado desenhe uma careta, cada uma expressando algum sentimento. Assim que sorteada uma face do dado a criança deverá reproduzir aquela careta. Você pode perguntar a ela qual o sentimento que aquela careta expressa, e perguntar para ela o que a faz se sentir dessa forma, por exemplo, o que faz ela ficar brava.

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